" Pensar o passado para compreender o presente e idealizar o futuro" (Heródoto)

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Escola e família: uma tensa relação.

A relação entre escola e família, além de objetivos comuns, o melhor futuro para o filho e educando e, automaticamente para toda a sociedade, devem seguir os mesmos princípios e critérios, bem como, estarem cientes de seus papeis decisivos e complementares. A interação entre escola e família é de suma importância, pois nelas que se formam os primeiros grupos sociais da criança.
Os resultados do processo ensino-aprendizagem nem sempre acabam em sucessos e aprovações, diante disso, a escola questiona a família, pois se alguns conseguem aprender, o problema é de fora. A família questiona a escola pelo fato de ser ela a responsável pelo ensino. O fato é que nesse círculo vicioso de reclamações recíprocas, o único prejudicado é sem dúvida, o aluno.
Quando perguntado para os educadores brasileiros, quais fatores influenciam a aprendizagem, os culpados preferenciais são os pais dos alunos, conforme abaixo:

Acompanhamento e apoio familiar........................ 78%
Competência do professor....................................... 32%
Gestão da escola....................................................... 10%
Fonte: A tensa relação entre famílias e escolas. Veja, São Paulo, n. 32, p.116, 10 ago. 2011

Há dificuldade em haver aproximação, principalmente quando os encontros são para falar de problemas, outro fator que afasta a família da escola, é a falta de tempo nas cidades grandes, e a distância, na área rural, e também, algumas instituições não informam à família sobre o trabalho ali desenvolvido e isso dificulta o diálogo.
Para aumentar ainda mais a distância da parceria, muitas famílias desconhecem que podem se envolver ativamente nas decisões tomadas pela escola de seus filhos, através do Conselho Escolar, que tem como objetivo, a manutenção da escola e, seu perfeito funcionamento, é visto como importante para assegurar a qualidade do ensino.
É fundamental para o desenvolvimento do aluno que a família e a escola sigam os mesmos princípios e critérios para constituir sujeitos críticos que sejam capazes de suprir as necessidades da sociedade complexa em que vivemos. O fato é que não existe educação de qualidade sem que a relação entre as duas instituições estejam niveladas, cada uma exercendo sua função. Com isso, aumentará a qualidade do ensino, melhorando não só a formação profissional do educando, mas também, a formação da personalidade e sua conscientização como cidadão.

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

A história não contada da Igreja Católica

Infelizmente temos uma visão deformada da história da Igreja Católica, devido alguns fatos que ocorreram, como a inquisição e as cruzadas, criando uma aversão à Igreja desde os bancos escolares.
O que poucos sabem é que a Igreja Católica que moldou acivilização ocidental, pois foi a única Instituição a permanecer de pé entre os escombros do Império Romano no momento em que os povos bárbaros assaltavam a Europa. Foram os monges da Igreja que preservaram a herança literária do mundo antigo após a queda de Roma em 476.
A contribuição para o desenvolvimento da ciência foi enorme; muitos cientistas foram padres, alguns exemplos:
- Pe. Nicholas Steno, dinamarquês (1638-1686), é considerado o “pai da geologia”
- Pe. Athanasius Keicher, alemão (1601-1680), o ”pai da egiptologia”
- Pe. Giovanni Battista Riccioli, italiano (1598-1671), a primeira pessoa a medir a taxa de aceleração de um corpo em queda livre.
- Monge Gregor mendel, austríaco (1822-1884), considerado o “pai da genética”
- Pe. Francisco de Vitória, espanhol (1483-1546), “pai do direito internacional”
As Catedrais foram por excelência as obras de arquitetura e arte mais representativa da idade média ocidental cristã. As Catedrais góticas da Europa são especialmente impressionantes. O estudo da beleza e grandiosidade das catedrais medievais tem despertado o interesse dos pesquisadores do nosso século.
Com esse pequeno texto, verificamos, que a Igreja Católica não só torturou e queimou pessoas na fogueira da inquisição, ela também, contribuiu para a formação da civilização ocidental.
Fonte: AQUINO, Felipe. Uma história que não é contada. 3. ed. Lorena: Cléofas, 2008.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

DA LOUSA AO TABLET


Há mais de 25 anos tenta-se comprovar que a tecnologia pode ajudar no ensino. Muitas escolas de hoje usam a tecnologia como marketing, mas, o uso dela, faz o aluno aprender com eficácia?
Dois estudos inéditos demonstram como a tecnologia ajudou a melhorar as notas dos alunos da rede pública. O primeiro realizado pela Fundação Carlos Chagas (FCC), no município de José Freitas, no interior do Piauí. De acordo com o estudo, os alunos melhoraram sua média de matemática em 8,3 pontos, enquanto os que não usaram a tecnologia avançaram 0,2 ponto. O segundo estudo, da UNESCO, avaliou alunos de escolas públicas de Hortolândia, em São Paulo, que usaram salas de aula com lousa digital e um computador por aluno. O avanço foi de duas a sete vezes em relação aos colegas em salas de aula comuns.
O sucesso, porém, depende como essa tecnologia é usada, é preciso ter estratégias e conteúdos para usar o tablet ou notebook nas salas de aula.
Cinco práticas que ajudam a tecnologia a ensinar:
1) Saber para que usar a tecnologia;
2) Transformar o jeito de dar aula;
3) Mudar a relação entre professor e aluno;
4) Formar e treinar os professores; e
5) Reformar a cultura da escola.
“Se um livro não funciona para um aluno, trocá-lo por um livro digital não vai resolver o problema” (Mark Weston – estrategista educacional da Dell, dedicou seus últimos 36 anos de sua vida a melhorar o ensino usando inovações.)
Leia a entrevista com Mark Weston para Revista Época em:
Fonte: Guimarães, Camila. A lição digital. Época, São Paulo, n. 683, p. 80-87, 20 jun. 2011.